quinta-feira, 27 de maio de 2010
Travessa de vegetais.
Começamos com uma camada de queijo na travessa. Eu usei ricota, mas pode-se usar queijos fundidos, que derretem muito bem.
Por cima, uma camada de cebola picada, abobrinha em rodelas bem finas, batata já cozida em cubos, salsa, pimenta biquinho e tomatinhos.
Colocar um pouco de sal, e pimenta-do-reino, e colocar tudo no forno.
Forno médio-baixo.
Na hora de servir, salpique um pouco de azeite!
Não tem erro.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Petit gateau de mandioquinha.
O meu petit gateau de chocolate insiste em nunca dar certo. Fica um bolinho muito bom, mas não como deveria ficar.
Por isso, resolvi testar este, e também,
fazer uma homenagem ao festival de gastronomia de Araxá, (que foi aonde eu aprendi essa receita).
E que não tarda, estará por ai, no mês que vem. E eu estarei lá de novo.
=)
Primeiro você cozinha 500 gramas de mandioquinha, e faz dele um purê.
Então colocamos nesse purê 5 gemas e um ovo inteiro (essa medida é muito importante).
Tempere com sal e pimenta, e mexa bastante até obter uma massa bem homogênea, ou seja, uma mistura bem bonita. Se precisar de leite, acrescente um pouquinho para não deixar a massa muito densa. Mas eu não usei não!
Em fôrmas de tamanho pequeno ideiais para esse tipo de preparo (de bolinhos), unte-as e enfarinhe-as, Coloque a massa apenas cobrindo a forminha, deixando uma cavidade no meio.
Nesse meio você vai colocar um refogado de couve bem picadinha (como em feijão tropeiro, em tirinhas finas), com alho e cebola. Misturar com catupiry e creme de leite (o catupiry tem de ser de boa qualidade, eu usei ao invés dele, requeijão).
Depois do recheio nas forminhas, você fecha os bolinhos com mais massa, e leva ao forno já quente, por 25 minutos aproximadamente, forno médio-baixo.
Fica delícia!
Entradinha vegetariana.
Friozinho na cidade.
Muitos trabalhinhos universitários, um pouco de remédios, mas estamos aqui firmes.
Essa receita é muito boa pra acompanhar uma bebida, quando você receber alguns amigos em casa. Ou pra comer tudo sozinho também pode.
Você pega uma ricota (com sal), passa-a por uma peneira, e mistura isso com um ovo, parmesão ralado, farinha (eu usei só um pouquinho) e noz-moscada (ai que bom).
A massa vai ficar soltinha, tá. Você daí faz as bolinhas, e frita no azeite.
Por cima de tudo, refogamos o tomate picado com cebola, salsa, pimenta-do-reino e sal.
Sirva ainda por cima do bolinho e do tomate, uma fatiazinha de queijo parmesão.
domingo, 9 de maio de 2010
Panqueca de frango defumado com molho de tomates.
Aproveitando que a massa de panqueca está fresquinha na memória nossa, vou passar a receita deste recheio de frango defumado, que uma professora me ensinou, e de um molho típico italiano de tomates.
Para esse recheio, compre um bom frango defumado, desfie-o, e misture com mussarela ralada. Pode-se acrescentar um pouco de nozes ralada, para dar uma certa crocância. E um pouco de creme de leite, para deixar o recheio com aspecto úmido. Mas não muito.
Já o molho, é O MOLHO de tomates. Preste bastante atenção:
Refogue pedaços de cenoura, tomates cortados em quatro, cebolas cortadas em quatro, com azeite.
Deixe o tomate ficar muito macio, assim como a cenoura.
Passe num espremedor, e retorne ao fogo, com mais tomates picados sem pele e sem sementes, e quem conseguir, um pouco de tomates inteiros no molho, já são comprados prontos e costumam ser chamados de pelados ou pelattis.
Deixe fervendo em fogo médio-baixo, e em outra panela, frite manjericão e tomilho (os maços inteiros) com azeite e pedaços de alho inteiros, e depois acrescente ao molho.
Deixe aferventar e retire os maços inteiros e o alho quando for servir o molho.
Acerte o tempero, com sal e pimenta-do-reino e talvez açúcar.
E pronto.
Burrito.
Burrito é uma especialidade mexicana e é burrito se você estiver falando do prato ou de um burrito só, burritoS é apenas para muitos burritos.
Muita gente acha que o nome do prato é burritoS. E não, não é.
Ele basicamente é feito com carne, alface picado, queijo e guacamole, tudo envolto por uma tortilla típica do México.
Aqui, eu utilizei massa de panqueca mesmo para envolver o recheio.
E uma boa dica para se fazer essa massa é: 1 ovo, 1 copo de leite, uma pitada de sal batidos no liquidificador. Nesse ponto, o líquido por ser muito leve, fica girando irregularmente no pote, mas a partir daí você vai acrescentando aos poucos farinha de trigo, com o liquidificador ligado.
No momento que a massa pesar um pouco e começar a girar menos irregular, você verá no copo que os pulos da massa serão menores, e que ela fará uma marca no copo em uma altura semelhante, sem muitas variações. Não falha, nesse momento, ela estará no ponto de panqueca.
Espero que não tenha ficado muito confuso.
Bom, massa feita, frite as panquecas em uma frigideira anti-aderente, pincelada com óleo, e só despeje a massa quando a panela estiver extra-quente (hehe).
A panqueca se soltará facilmente da panela quando dourar por baixo, vire e deixe alguns minutos mais e pronto.
Pique as folhas de alface, na forma de talharim, filetes.
Rale o queijo cheddar, e comece a preparar o guaca.
Esse molho feito de abacate parece meio estranho para algumas pessoas, mas nos países latinos, o abacate, ou aguacate como é seu nome em espanhol, é considerado uma verdura (sendo comido com sal) e não uma fruta. Tanto que para eles, tomar vitamina de abacate, é um sacrilégio.
Bom, o guaca leva cebola roxa picada (ela tem um sabor mais picante que a branca e vai bem com saladas), bastante coentro picado (1 maço para cada dois abacates, mais ou menos), pimenta (pode ser muito ou pouco, sendo que mais apimentado é mais típico), tomates bem vermelhos, picados e o abacate amassado. Como tempero, utilize bastante limão, sal e pimenta-do-reino.
Uma boa dica é colocar o abacate por último, e regá-lo com o limão, o mais rápido possível, pois o limão impede que ele fique escuro. E também, juntar o tomate por último, pois ele solta muita água.
Sobre a carne agora. Pode ser tanto, frango, como carne moída bovina, como carne de soja que foi o que eu usei nessa receita da foto (e usei também mussarela no queijo).
Carne refogada bem temperadinha, fica cada um a vontade para fazer como desejar.
Eu gosto de usar na carne moída creme de cebola para dar um gostinho, e também usar louro, e tomilho.
Ufa, tudo pronto, e agora é só montar o prato, tudo dentro da panqueca e deliciar-se.
Terrine.
Os patês costumam aparecer em duas famosas versões. O chamado patê, e a terrine. O patê é pastoso e mais homogêneo. A terrine é assada e é fatiada.
Terrina ou terrine é o nome em francês dado a uma vasilha funda, com tampa, refratária e geralmente de cerâmica. Os pratos preparados nessa vasilha levam o mesmo nome.
A mais famosa terrine leva em sua composição o foie gras (fígado de ganso), conhecido pela sua forma de preparo extremamente violenta e abusiva. Talvez por isso, a maioria das pessoas confunde os dois nomes (patê e terrine). Mas as terrines podem levar milhares de combinações de alimentos, não sendo necessária a adição de carnes em todas. Existem terrines-sobremesas, de queijos e legumes, precisando apenas da boa criatividade para criá-las.
Essa receita leva carne de porco e o famoso presunto Parma. Ele leva esse nome por vir da Cidade de Parma na Itália (é famoso nessa cidade também o queijo tão utilizado por nós, o parmesão). Leva cerca de seis meses em processo de defumação. Por isso o preço ser às vezes tão elevado.
Vamos à receita: Precisaremos de um pão francês que passe pelo forno, para ficar bem durinho, e possível de ser ralado depois.
De carne suína, são 500 gramas de pernil moído. 1 ovo, 1 cebola picada bem miúda, dois dentes de alho bem picados, salsa, orégano, cinco colheres de sopa de queijo parmesão ralado (compre o pedaço inteiro , nunca se esqueça), 4 colheres de sopa de leite, oito fatias de presunto Parma (sendo que 3 fatias devem ser moídas e as outras devem “embrulhar”a terrine). Eu como não consegui as fatias propriamente ditas, usei quase tudo na massa, e só coloquei fatias pequenas por cima, como mostra a foto.
Misture tudo e leve ao forno médio em fôrma untada e enfarinhada por cerca de uma hora.
A textura e o sabor são realmente inigualáveis.
Camarão no Bafo.
Camarão no bafo, uma receita típica da cidade de Florianópolis. Muito fácil de fazer, e sabor simples. Fica delicioso com uma cervejinha gelada.
Eu usei camarão seco. Limpei a cabeça, deixei-o de molho para dessalgar. Troquei a água cerca de três vezes, e por um período total de 3 horas, por aí.
Com essa dessalgada, ainda sim não é preciso temperar com sal o camarão. Apenas um pouco de limão e pimenta-do-reino.
Se você comprar um camarão com a casca e sem ser salgado, aí você o tempera tanto com sal como com pimenta-do-reino e limão.
Coloque o camarão num escorredor que não seja de plástico, por cima de outra panela com um pouco de água fervente, e deixe-o cozinhando no vapor por cerca de dez minutos.
Esse tempo pequeno é para que o camarão não fique com aspecto “borrachudo”, isso acontece quando ele é cozido demais. É imprescindível que sempre que se faça pratos com camarão, ele seja cozido por pouco tempo, para que sua carne fique bem macia.
Pronto. O prato está feito. É realmente simplório e delicioso.